CONTROLE DE ESTOQUE
O controle de estoque é senão a atividade de maior importância de um negócio, sem esse controle não é possível determinar os lucros, assim como o faturamento real. O estoque representa o capital de giro pois é pelo giro do estoque que se obtém todos os resultados. O controle de estoque envolve: Capital de giro, controle de produtos estocados, assim como validade, entrada e saída, valor unitário, valor médio. Estoque ideal, excesso de estoque. Fornecedores, prazos de entrega, condições de compra e reposição. Para negócio que envolvem multiplos itens em estoque, nada é mais eficiente que o código de barras informatizado, sistema atualmente ao alcance de todos e com softs muito baratos prontos e até gratuitos para dowloader disponíveis na Internet, um tanto mais caro quando é encomendado á um programador, porém mais prático para alterações que se desejar. Podendo ser programado para administrar satisfatoriamente imensas quantidades de produtos. Através de um controle eficiente podemos criar diversas variações que visão melhorar e desenvolver o negócio, pois alem das funções básicas como controlar todos os parâmetros de estoque, pode ser programado para avisar com a antecedência desejada o momento de requerer novas reposições, tratando-se de fornecedores fixos, pode ser programado para efetuar automaticamente o pedido de reposição ao fornecedor através de email, e confirmado por ele antes da remessa, através de email, telefone ou representante. O programa de controle de estoque poderá ser interligado a outros programas administrativos, pois se todo o negócio estiver informatizado, todo o controle é realizado automaticamente, fornecendo a qualquer momento a analise parcial ou total do negócio. A REPOSIÇÃO DE ESTOQUE É comum o comercio varejista trabalhar com reposição de estoque a prazo, isso ocorre por razoes de vendas a prazo, no entanto trata-se de um péssimo hábito e matematicamente inviável par qualquer negócio de giro de estoque. A compra a prazo dá a vantagem de barganha ao fornecedor ao contrario da compra a vista onde o fornecedor fica em desvantagem. Uma prática muito antiga é o comercio atacadista onde desenvolveram a ideia de vender em grandes quantidades, muito superior a necessidade de giro do varejista, esta prática bastante capiciosa, foi desmontada a partir da década de 70 com os novos conceitos de mercado que surgiram com os supermercados e posteriormente na década de 80 com novo conceito de atacado, introduzido pela makro no Brasil. Antigamente não haviam supermercados, a atividade era desenvolvida por armazéns, que teve muitas denominações, como empórios, mercearias, mercadinhos, vendas etc. e os produtos eram adquiridos a granel, a prática era favorável aos grandes fornecedores então não havia interesse em desenvolvimento de novos conceitos de embalagens de menor volume como é hoje. A evolução encontrou espaço para um novo nicho de mercado, assim surgiram grandes concorrentes fornecendo produtos em menores quantidades atendendo a necessidade dos varejistas. Entretanto, ainda há fornecedores que resistem aos novos conceitos mercadológicos e insistem como malandragem em forçar vendas oferecendo seus produtos apenas em lotes, onde uma unidade determinada pelo fabricante corresponde a uma caixa, que contém varias unidades para o estoque do varejista, por exemplo uma bisnaga de determinada cola a que o varejista tem giro médio de 10 unidades mensal, é fornecida apenas em caixa com 200 unidades que o fornecedor considera a caixa uma unidade e não duzentas, dessa forma o negócio obriga-se a um excesso do estoque desse produto a ordem de 95%, que seria necessário 20 meses para girar uma unidade do fornecedor. Sendo um negócio totalmente inviável. assim para aquele que adquire a vista tem a capacidade de recusar e substituir o produto por outro item que corresponda em giro e valor sem a obrigatoriedade da imposição de quantidade pelo fornecedor. Tratando de único fornecedor de produto indispensável, outra maneira de resolver é previamente negociar com seus concorrentes a aquisição em conjunto pois os efeitos e causas são os mesmos para todos. A prática de alguns fornecedores desleal, por lógica de mercado não é durável, pois aqueles que persistem nesta prática, abrem espaço para nichos, onde surgem aqueles que debulham as embalagem observando a necessidade do mercado. Os que fornecedores que persistem na prática de grandes quantidades, no caso de um comprador de reposição á vista, em a atitude de recusa busca outras soluções, assim o fornecedor esta perdendo cliente à vista e mantendo apenas os compradores a prazo, que é um péssimo negócio, pois o comprometimento de vendas a prazo tendem ao crescimento assim como inadiplencias, por outro lado se um comerciante leva 20 meses para efetuar a reposição um prazo tão longo, perde contado com clientes, onde há muitas alterações de mercado, até lá pode já haver outros concorrentes e alternativas, quando o melhor é a frequência do fornecedor onde pode oferecer outros produtos. Em qualquer hipótese qualquer excesso de estoque é maléfico ao negócio, que leva a perda de capital de giro, pois é o próprio negócio que determina o giro e nunca o estoque. o estoque deve ser enxuto, assim cada item controlado, sua entrada e saída do estoque, muitos controlam a saída de estoque no momento das vendas uma prática errada, pois nunca sabem ao certo o real estoque. O controle de estoque deve ser administrado como se fosse uma empresa a parte do negócio, onde recebe mercadorias e expede, controlando assim toda movimentação. Saída de estoque deve ser considerada seja qual for o motivo, afinal saiu do estoque, seja pelas vendas, seja por furto, danos, vencimento de prazo de validade, empréstimo, todos os motivos devem ser traduzidos como um só ou seja saída. O importante é que o estoque seja eficientemente controlado, entre entradas e saídas. Com o domínio da movimentação de estoque, todas as movimentações do negócios são possíveis, além de permitir o melhor desenvolvimento, pois administrando corretamente o valor e giro dos produtos que compõem o estoque é possível introduzir ou substituir itens de maior giro e lucro, assim como excluir itens com pouco resultado para o negócio. O empresário que não possui controle de estoque, fatalmente não sabe seus lucros, assim como o capital de giro e o resultado do negócio.